O
Bote Fé na Arquidiocese de São Luís-MA, foi uma animação para acolher os símbolos do JMJ RIO 2013 e se estendeu às Paróquias e às comunidades, era como
dizer: “Eis que estou a porta e bato, se
abrires cearei convosco”. Convite
este, que Jesus continua fazendo a cada um (a) de nós, para fazermos algo mais,
e eu como membro da Comunidade Filipinho – Paróquia Santa Terezinha, me senti
interpelada, desafiada e questionada. Abraçar ou não, eis a questão! Fomos a
luta para iniciar o Tríduo do Bote Fé, contei com ajuda de dois Seminaristas de
Balsas, do senhor Irani Filho e dos
jovens que aderiram ao convite e confesso que foi uma experiência agradável. No
terceiro dia do Tríduo, uma jovem que no 1º dia não pode participar conosco se
fez presente, éramos então o número dos apóstolos -12, isso me fez pensar e me chamou atenção. O
Tríduo foi muito bom e os dias do BOTE FÉ melhor ainda. Foi como se os jovens
do mundo todo estivessem aqui representados na CRUZ e no ÍCONE DE NOSSA SENHORA,
prontos a nos guiar e protejer.
Quando me lancei, nos primeiros passos para a JMJ
RIO 2013, sabia o que me esperava antes, durante e depois. O que comportava
participar de uma jornada, faço minhas as palavras de Isaias, “Eis-me aqui
Senhor, envia-me” com temor e tremor. A Superiora Luisella, quando me dava sua
bênção para participar da jornada, falava de algumas experiências de irmãs que tinham particido da JMJ anterior, em Madri, Espanha.
Coloquei-me nas mãos de Deus com um espírito receptível para acolher as novidades boas e as menos boas, mas que tudo serviria para o meu crescimento. Quando se aproximava o evento e vendo todas aquelas manifestações intensifiquei minhas orações e pedi orações para que tudo fosse segundo a vontade de Deus. Sentia ansiedade e grande expectativa em relação ao momento esperado da JMJ. Chegando ao Rio de Janeiro, na sexta-feira, vivi a oferta de não participação da Via-Sacra e o Senhor me convidou à partilhar, me pediu o saco de dormir, o lençol e pude sentir o frio de 14º graus. No dia seguinte na Vigília em Copacabana, o Senhor trocou o colchonete pelo papelão e me deu como travesseiro uma mochila cheia de alimentos, mas em compensação me deu um casaco bem quentinho, uma capa e uma meia, lembrei-me da experiência de Jacó que tinha para seu descanso o chão e uma pedra como travesseiro, foi uma noite inesquecível.
No terceiro dia, a Missa de Envio, ele me pediu
obediência em acompanhar o grupo, pois o meu maior desejo dos 3 últimos dias
era de participar inteiramente dos 3 momentos que a jornada proporcionava.
Porém, não foi possível, mas tinha como objetivo viver e oferecer como oferta
agradável a Deus o melhor, o bom e o menos bom dessa Jornada em prol das
vocações, da juventude, por cada um(a) de nós, família de Deus, pelas nossas necessidades
espirituais e da congregação a qual pertenço.
Posso dizer, em viva voz a vocês que me sinto
muito feliz em ter participado da 1ª JMJ no Brasil e agradecida por tudo que
recebi e vivi durante todo esses dias. Agradeço cada membro do grupo pela
convivência e ajuda mutua e em particular a Fabiana, o Paulo, o Serra e a Nilde
que não mediram sacrifício, o Pe. Everaldo que foi um Pai preocupando com os
mínimos detalhes para nos dar segurança e bem estar. Agradeço a Superiora
Luisella Gosmin que me proporcionou fazer essa experiência bonita e a cada irmã
da comunidade Dom João Antônio Farina –
São Luís. Meu muito obrigada, que Deus as recompense.
Amorosamente,
Ir. Dulcinéia
Das Irmãs Mestras de Santa Dorotéia Filhas dos
Sagrados Corações.